segunda-feira, 12 de maio de 2008
Distância Focal - Reformulação
sexta-feira, 25 de abril de 2008
Distância Focal
Os Espelhos
sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008
Construção da Aranha
Imagens:
Para mais informações é favor deixar comentário.
Metalização
Seguimos um segundo protocolo em que realizámos o procedimento proposto mas verificámos que a reacção não foi tão extensa como previsto, precipitou pouco e obtivemos um vidro pouco espelhado e não homogéneo.
Verificámos, assim, que os protocolos não foram eficazes para o fim que pretendíamos, ou seja, não conseguimos obter através destes um espelho côncavo que pudéssemos utilizar no telescópio.
Para mais informações à cerca dos protocolos ou da "Reparadora Vidreira" é favor deixar comentário.
Aqui ficam algumas imagens da experiência:
domingo, 17 de fevereiro de 2008
Conceitos
DISTÂNCIA FOCAL - é a distância, em milímetros, entre o ponto de convergência da luz até o ponto onde a imagem focalizada será projectada, esta varia conforme o tipo de telescópio.
RAZÃO FOCAL - é a distância focal (F) sobre o diâmetro da objectiva (D). Quanto menor a razão focal, maior será a luminosidade do telescópio.
LUMINOSIDADE - é quantidade de luz que um telescópio pode captar, e quanto maior o diâmetro da objectiva, mais luminoso será o instrumento. Um telescópio para ser luminoso deve também apresentar uma distância focal pequena, para trabalhar com pouco aumento tornando as imagens nítidas.
PODER SEPARADOR ou PODER DE RESOLUÇÃO - é a propriedade que um telescópio possui de isolar e tornar visíveis detalhes muito subtis. Esta característica não depende do aumento e sim do diâmetro da objectiva do instrumento. Quanto maior o diâmetro da objectiva maior será o poder separador. Esta é uma característica muito importante pois é ela que garante a observação de detalhes em superfícies de planetas e a separação de estrelas duplas. Esta característica pode ser obtida pela fórmula:
PS = 120 / D
Onde PS = poder separador
D = diâmetro da objectiva do telescópio
AMPLIAÇÃO - é a relação entre o tamanho de um objecto observado a olho nu e o seu tamanho quando visto pelo telescópio. Assim o telescópio aumenta o diâmetro angular dos objectos observados dando a impressão que estão mais próximos de nós. Cada telescópio possui um limite máximo de aumento e o que determina este limite é o diâmetro da sua objectiva ou espelho.
Para calcular o aumento de um telescópio usamos uma fórmula muito simples:
A = F (distância focal da objectiva do telescópio) / f (distância focal da ocular)
Constituição do Telescópio Reflector
- Espelho Primário (espelho côncavo);
- Espelho Secundário (espelho plano);
- Ocular;
- Aranha.
O espelho côncavo faz convergir os raios luminosos, vindos de um ponto-objecto afastado, produzindo assim uma imagem primária, onde F é o foco do espelho. Recorre-se então, ao espelho secundário plano que desvia o feixe luminoso que vem do espelho primário (objectiva).
O espelho secundário está inclinado 45° relativamente ao eixo do tubo do telescópio. Os raios luminosos que iriam convergir no foco primário (F) passam a convergir no foco newtoniano (FN), onde está colocada a ocular que, como habitualmente, desempenha o papel de lupa relativamente à imagem primária.
A aranha é o dispositivo de suporte do espelho secundário e pode possuir entre 1 a 4 patas, podendo ser feita de vários materiais. Como a imagem observada é de grandes dimensões (por exemplo, o céu) o facto de as hastes estarem na frente do espelho primário não interfere na imagem captada.
Telescópio Reflector
Os espelhos dos telescópios são feitos de vidro espesso, trabalhados rigorosamente com a curvatura pretendida e revestidos na face frontal por uma película altamente reflectora, de alumínio depositado. Nos modelos mais elaborados, esta película de alumínio é protegida por uma fina camada transparente, de óxido de silício.
Isaac Newton
Na sua obra Princípios Matemáticos de Filosofia Natural, editada pela primeira vez em 1687, Newton estabeleceu as três leis da Dinâmica e mostrou que, tanto a queda de um corpo (por exemplo, a queda de um fruto da árvore para o solo) como o movimento da Lua na sua órbita, podem ser explicados pela existência de uma força, resultante da interacção entre esses dois corpos. Essa força gravitacional (atractiva), também chamada força de atracção universal, depende das massas dos dois corpos e da distância entre eles. Assim, o fruto, abandonado, cai da árvore porque é solicitado para a Terra. A Terra atrai o fruto e o fruto atrai a Terra (com uma força da mesma intensidade, da mesma direcção e de sentido contrário), mas esta, devido à sua massa, muito maior que a do fruto, não se move ao encontro dele.
onde G é uma constante.
Newton, para além de muitas outras realizações, concebeu e construiu (em 1671), o primeiro telescópio reflector.
adaptado de Introdução à astronomia e às observações astronómicas
Brainstorming
Depois de formados os grupos, tivemos algumas aulas para escolher qual o projecto que pretendíamos desenvolver ao longo do ano e que estivesse realizado com o nosso curso - Ciências e Tecnologias.
As nossas (deste grupo) primeiras ideias foram construir um telescópio ou fazer algo relacionado com robótica.
Acabámos por nos decidir pelo telescópio e iniciámos a pesquisa teórica sobre o tema. Inicialmente procurámos informação em relação aos telescópios em geral e, posteriormente, restringimo-nos aos telescópios newtonianos.